O Profissional Pedagogo com habilitação em Multimeios e
Informática Educativa, promovendo uma inclusão social e digital, na
gestão e orientação de projetos sociais.
Resumo:
Este artigo tem o objetivo de mostrar a contribuição da educação não – formal na contribuindo para uma inclusão social e digital dos sujeitos em
estado de vulnerabilidade social, através de projetos sociais com a
contribuição das empresas privadas. Mas a grande proposta do artigo é
questionar quem é o profissional mais capacitado para gerenciar estes
projetos social-educacional?
Educação Não – Formal: Contribuindo para o desenvolvimento do sujeito e inserção no mercado de trabalho.
Educação não–formal é considerada uma
educação fora dos padrões hierárquicos da escola tradicional, ou seja,
“formal”. Conceitua-se por trabalhar especificamente com diversos temas
abordados, tais como: valores individuais, relacionamentos em sociedade,
postura e formação qualificada especifica para o mercado de trabalho,
entre outros; Sua duração é relativa, outra característica que a
distingue da educação formal, que é estabelecida pela LDB, distingue em
educação básica e superior; Pode ser desenvolvida em diversos espaços,
sejam elas na Escola, ONGS ou Fundações.
Segundo a conceituação do site do INEP retirada da UNESCO (2007)
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL:
Atividades ou programas organizados fora do sistema regular de ensino,
com objetivos educacionais bem definidos; Qualquer atividade educacional
organizada e estruturada que não corresponda exatamente à definição de
“educação formal”; Dependendo dos contextos nacionais, pode compreender
programas educacionais que ofereçam alfabetização de adultos, educação
básica para crianças fora da escola, competências para a vida “life –
skills”, competências para o trabalho e cultura em geral. “Os programas
de educação não-formal não precisam necessariamente seguir o sistema de
“escada”", podem ter duração variável, e podem, ou não, conceder
certificados da aprendizagem obtida. (cf. CINE 1997, UNESCO).
A educação não – formal vem preencher
uma lacuna, deixada pela educação tradicional, que não consegue formar
sujeitos para a convivência em sociedade e aprendizagem de forma
categorizada e setorial, diferente da educação não – formal, que visa
realizar a aprendizagem de forma interdisciplinar e inserção no mercado
de trabalho. Ela busca desenvolver habilidades e potencialidades, desses
indivíduos em situação de vulnerabilidade social, trabalhando com a
autoestima, socialização, criatividade, ética, empreendedorismo,
liderança, entre outros.
“Cobra”-se um perfil de trabalhadores
criativo, que saiba compreender, processos e incorporar novas idéias,
tenha velocidade mental, saiba trabalhar em equipe tome decisões,
incorpora e assuma responsabilidades, tenha auto-estima, sociabilizada e
atue como cidadão. (GONH, 1999, p. 95)
Ainda a autora Gohn, destaca alguns
passos básicos para que a educação não – formal ocorra corretamente.
Afirma que a mesma, necessita de quatro processos com cincos campos ou
dimensões: A primeira envolve aprendizagem, política dos direitos dos
indivíduos, o processo que desenvolve a conscientização e compreensão de
seus interesses sociais; o segundo seria capacitação dos indivíduos
para o trabalho, por meio de aprendizagem de habilidades/ ou
potencialidades; o terceiro seria a aprendizagem, exercícios/práticas
que capacitem os indivíduos a se organizarem comunitariamente, para
resolver problemas coletivos; o quarto a aprendizagem por conteúdos da
escolarização formal, escolar, em seus diversos espaços educacionais; O
quinto é a educação desenvolvida na e pela mídia, principalmente a
eletrônica, ou seja, a inclusão digital.
Para que a educação não – formal, seja
implementada, ela necessita de um local, para ser desenvolvida, esses
locais podem ser: ONGS, Fundações também chamados de Terceiro Setor e os
Projetos Sociais desenvolvidos e situados por empresas privadas ou
públicas, chamadas de Responsabilidade Social. O Terceiro Setor vem
viabilizando as formações dos sujeitos que não tem condições de ser
aceitos na sociedade e no mercado de trabalho.
Segundo Salamon (i2002, p.10), o
terceiro setor é assim chamado para caracterizar organizações que não
pertencem nem ao Primeiro Setor – o Governo, nem ao segundo Setor – o
setor privado. Já Rubem César Fernandes, conceitua o Terceiro Setor como
privado, porém público, ou seja, é mantida pelo privado, mas atende ás
necessidades da comunidade.
O papel das empresas com a Responsabilidade Social na execução dos Projetos Sociais
Em meados da década de 80, as empresas
privadas passaram a preocupar-se não apenas com seus “ganhos” próprios,
mas também, com as comunidades do seu entorno; Iniciou na Europa e
posteriormente passou a ser adotada em todas as empresas privadas. Com o
foco de auxiliar a comunidade com diversos objetivos, tais como:
erradicar a fome, extinguir com a violência, contribuir com a educação
da sociedade, ampliar e qualificar a mão – de – obra, e também ganhar
incentivos fiscais do governo, como uma forma de retribuir os benefícios
que a mesma possa ter obtido.
A Responsabilidade Social foi
incorporada pelas empresas privadas brasileiras, para contribuir com o
desenvolvimento da sociedade; Uma das principais contribuições é na área
da educação básica, especifica/qualificada e cultural;Segundo a Autora
Silveira (2003):
Responsabilidade social corporativa é o
comprometimento permanente dos empresários de adotar um comprometimento
ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente, a
qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade
local e da sociedade como um todo”. Essa concepção assume a
responsabilidade social como expressão de uma postura ética comprometida
com o resgate da cidadania, assumindo uma posição de
co-responsabilidade, na busca do bem-estar público, em articulação com
as políticas sociais (instituto, fundações, organizações, universidades,
comunidade etc.).
Ainda a autora Silveira enfatiza que
incorporar a Responsabilidade Social, não é um processo fácil, pois
“requer mudanças culturais, em que empresas e parceiros busquem um
processo conjunto, sem prejuízo de uns e com resultados de outros”.
As empresas vêm investindo e financiando
projetos sociais – educacionais para qualificação dos jovens e adultos,
o que vem crescendo a exigência das mesmas, na qualidade dessas
formações e treinamentos, para o desenvolvimento e aprimoramento dessas
habilidades diversas, mas focando prioritariamente no desenvolvimento
pessoal, na auto–estima, no relacionamento interpessoal e intra-pessoal,
ética profissional e criatividade. Trabalhar esses conceitos nesses
sujeitos é estar desenvolvendo uma inclusão social, ou seja,
proporcionando que eles possam ser integrados na sociedade, como
sujeitos; Mas para ser inserido como tudo, é fundamental que eles
recebam formações das mídias digitais, em especial a informática. Os
projetos visam integrar inclusão social e digital.
Para ser desenvolvido essas competências
são necessárias ser planejado e elaborado um projeto, com objetivos
específicos, formas de sustentabilidade, local a ser executada, público a
ser atingido. Esses planejamentos são chamados de projetos sociais.
Segundo Santos (2001. p.177) Um projeto é uma ação planejada,
estruturada em objetivos, resultados e atividades (é desenvolvida num
determinado local, público – alvo delimitado) baseados em quantidades
limitadas de recursos (humanos, materiais e financeiros) e de tempo.
Os projetos sociais têm como principal
meta, auxiliar as comunidades em situação de vulnerabilidade social, com
capacitação, educação para a cidadania cultura, entre outros. Em sua
grande maioria, tem como mantenedores empresas privadas, nos seus
programas de responsabilidade sociais. Ainda, o autor Santos afirma que:
Deve-se enfatizar que os projetos
sociais e culturais têm como principio orientador a procura da eqüidade,
o que implica satisfação das necessidades básicas da população,
priorizando-as segundo seus graus de urgência para a seleção dos
beneficiários dos projetos sociais e o estabelecimento de prioridades
nos objetivos a serem atingidos.
O grande equívoco que está ocorrendo, é
que o terceiro setor não está trabalhando com profissionais capacitados
para atuar na gestão desses projetos educacionais. Para coordenar esses
projetos, é necessário ter um profissional da educação, que tenha um
olhar amplo, que saiba trabalhar de forma interdisciplinar, com diversas
áreas como educação, comunicação, tecnologias e gestão.
Segundo Gonh (1999.p.78):
O outro resultado das mudanças das
conjunturas sobre as Ongs, foi à necessidade de qualificação de seus
quadros. A palavra de ordem passou a ser eficiência e produtividade na
gestão de projetos sociais. Ter pessoal qualificado com competência para
elaborar projetos com gabarito, passou a ser diretriz central e não
mais a militância ou engajamento anterior á causa em ação.
A Pedagogia contribuindo na Gestão e Orientação dos Projetos Sociais
Para gerenciar projetos sociais é
necessário ser um gestor social, possuir noções de administração,
contabilidade, psicologia e principalmente educacional e social; é
fundamental que todos os projetos a serem planejados foquem na educação,
cultura e lazer, pois a comunidade em estado de vulnerabilidade social,
possui carência em cultura, portanto não basta apenas possibilitar, mas
também propiciar momentos de lazer, paralelo com as formações,
capacitações e treinamento, para que esses sujeitos tenham oportunidade
de inserir-se no mercado de trabalho tratando-se de jovens e adultos e
nas crianças e idosos adquiram diversos conhecimentos culturais e
momentos de lazer.
Segundo Carvalho ( 2001. p 17):
A gestão social tem, com a sociedade e
com os cidadãos, o compromisso de assegurar, por meio das políticas e
programas públicos, o acesso efetivo aos bens, serviços e riquezas da
sociedade. Por isso mesmo, precisa ser estratégica e conseqüente.
Um projeto social para ser implementando
requer uma boa gestão, contanto com uma equipe com distribuições de
suas funções bem especificas, que possa gerar indicadores claros e
objetivos, para os financiadores e parceiros do projeto, e o público que
será beneficiado.
Ainda Carvalho (i2001), afirma que é
necessário ter ação gerencial, tomada de decisões e harmonia
organizacional, liderança, é saber conduzir, inspirar e orientar os
membros da equipe e ter motivação, um gestor precisa transmitir para sua
equipe motivação, mostrar que é preciso trabalhar com prazer,
principalmente nessa área social – educacional. O autor menciona ainda
para a motivação a teoria de Maslow com sua hierarquia Auto–Realização,
reconhecimento, estima segurança e sobrevivência, toda a moderna
concepção de tratar pessoas não como um elemento de custo a ser
controlado e sim como um potencial a ser desenvolvido”.
Atuação de pedagogos em diversos espaços
educacionais tem propiciado um novo paradigma, pois anteriormente sua
formação era focada para alfabetização, e com as demandas da sociedade,
visto que apenas a escola não esta conseguindo desenvolver habilidades
interpessoais, criativas e quem o insiram no mercado de trabalho, o
Pedagogo percebe sua importância em outros espaços há não ser o da
escola formal e acaba por ingressar em vários espaços como coordenação
de escolas, Recurso Humanos de empresas, treinamentos em empresas, e na
orientação de projetos sociais;
Segundo a autora Ceroni, (2006 p. 5):
O Educador percebe que mudança
pedagógica é não só promover a auto-aprendizagem de seu aluno fora da
sala de aula, mas também ele próprio vivenciar novas experiências e
caminhar para novas descobertas de suas habilidades e competências fora
da abrangência escolar. Passou a buscar então, novos matizes
pedagógicos, ampliando a dimensão pessoal e social de conceito de
educador.
A participação de pedagogos vem
mostrando uma real contribuição, em razão de sua formação trabalhar de
forma interdisciplinar, e visar o trabalho em grupo, auxilia na gestão
educacional, por ter uma visão ampla, mas focando prioritariamente, na
formação do individuo.
As orientações pedagógicas em projetos
sociais realizadas pelos pedagogos têm mostrado as estruturas dos
mesmos, pois os pedagogos focam não apenas na capacitação do público a
ser atendido, como na formação de sua equipe, tendo uma preocupação,
mesmo aquele funcionário, tendo o cuidado de ensinar todos os lados
educacional, social e administrativo do projeto como um todo, é preciso
que todos estejam em harmonia para melhor, compreender a importância de
suas atuações.
Segundo a autora Cutry (2001. p. 30):
A capacitação é hoje uma das preocupações centrais do pensamento
organizacional. Tornar capaz – as
organizações e as pessoas que lhes dão corpo e espírito – diante dos
objetivos que se quer ou se precisa alcançar pode fazer toda a diferença
entre o brilho e a mediocridade, entre o cumprimento conseqüente da
missão institucional ou a mera sobrevivência.
Os benefícios da capacitação são até
mesmo quantificáveis, quando pensamos que pessoas mais capazes decidem
melhor e, portanto, otimizam a alocação de recursos de toda ordem.
A gestão de projetos sociais sendo
realizada por um pedagogo, vem a contribuir com um dos principais
requisitos para um gestor social desenvolver: um planejamento claro,
objetivo, que descreva as necessidades do público a ser atendido; A
partir do projeto efetuado, é necessário apresentar com segurança o
projeto a ser implementado, buscando parcerias, e/ou, desenvolvendo
soluções imediatas para empresas privadas, auxiliando na
responsabilidade social. Portanto, é essencial saber criar um
planejamento, para tornar-se um projeto bem elaborado e possuir as
qualidades descritas pela autora Jobim (2002.p.2): afirmando que é
necessário conter no desenvolvimento/planejamento, na elaboração e
gestão de projetos sociais três conceitos: “Eficácia, para produzir o
efeito esperado, obter resultados, fazer o que deve ser feito;
Eficiência, capacidade de produzir um efeito, obter bons desempenhos e
efetividade, ser real, estável, ou seja, atender às expectativas. “.
Segundo a autora Ávila (2001.p.41):
Ter em conta a existência dessa interdependência entre planejamento, implementação e avaliação é,
portanto, não só desejável, mas absolutamente necessário à eficiência,
eficácia e efetividade no desenvolvimento e nos resultados de qualquer
projeto social.
O perfil do profissional
Pedagogo com habilitação em Multimeios e Informática Educativa,
promovendo uma inclusão social e digital, na gestão de projetos sociais.
O profissional pedagogo multimeios e
informática educativa é um pedagogo diferenciado, pois possui
habilidades e competências voltadas para as mídias digitais como a
impressa, comunicacionais e informatizadas, todos voltado para a
educação. Suas competências visam trabalhar de forma interdisciplinar
com os professores da educação regular na coordenação de laboratórios de
informática e criação de planejamento para o uso do mesmo, treinamento e
formações nas empresas com auxilio de implantação de novos softwares e
desenvolver softwares educacionais, ministrar e coordenar projetos de
inclusão digital. Todas as competências visam o gerenciamento do
trabalho em grupo, tornando o profissional multimeios apto a gerenciar
projetos sociais – educacionais.
Segundo afirma autora Cury (2001. p. 53).
Uma das exigências dessa nova proposta
de transformação social trazidas às organizações é o rompimento com a
“cultura do isolamento” e o desenvolvimento de uma nova mentalidade, de
novas capacidades, habilidades e estratégias para uma atuação conjunta,
compartilhada. Não é mais possível trabalharmos sozinhos; é preciso nos
articular, potencializar nossas ações através das parcerias e das redes.
As competências do profissional pedagogo
multimeios, interligam com um gestor social, tanto nas diversas áreas
de conhecimento como educação, comunicação e informática, quanto na
social e na administração, facilitando na comunicação social, quanto às
empresas privadas. Ainda a mesma autora Curty (in Alves. 2001.p 32),
afirma que “do meio externo se originam condições – econômicas,
culturais, tecnológicas, demográficas, políticas, sociais, entre outras –
que podem se consubstanciar em oportunidades a serem capitalizadas ou
em riscos a serem afastados ou minimizados”.
Segundo Almeida (2007), elaborar um
projeto social significa reconhecer a necessidade de intervenção diante
de um problema, analisar esta necessidade, estabelecer alternativas,
tomar decisões frente ás alternativas. Essa afirmação compõe as
habilidades do profissional pedagogo multimeios, no sentido que ele é um
“solucionador de problemas”, no contexto que ele é sempre solicitado, a
achar soluções para diversas realidades seja ela voltada para a
coordenação, elaboração de projetos com o uso das mídias digitais em
geral ou sem uso das mesmas, porem de forma criativa e comunicativa.
O planejamento na atuação do pedagogo
multimeios é uma de suas principais atribuições, pois é de suma
importância nessa área, criando estratégias criativas e inovadoras, com
objetivos amplos, específicos de forma clara e coletiva. Todos os
planejamentos e projetos visam à necessidade de trabalhar coletivamente
de forma integrada, onde todos possam colaborar e interagir, para chegar
a um consenso lógico, com ética e articulação para estar resolvendo os
problemas sociais – educacionais.
Segundo a autora Curty (2001.p.34)
existe três etapas para elaboração de projetos sociais processo lógico,
comunicativo, cooperação e articulação. É fundamental hoje “sair para o
mundo” na busca de novas parcerias e na integração com as redes sociais existentes. É preciso lembrar, ainda, que essas três dimensões são perpassadas por uma outra, a dimensãopedagógica:
descrever, analisar e sintetizar fatos e informações; saber
comunicar-se, persuadir, convencer; compreender e operar nosso entorno
social; reconhecer e aceitar diferenças; saber trabalhar em grupo de
maneira participativa, tudo isso faz parte de um importante aprendizado
social.
Um pedagogo multimeios na gestão social
contribuiu tanto na capacitação técnica, para inserção no mercado de
trabalho, quanto na formação individual, incluindo socialmente e
digitalmente, os sujeitos que serão atendimentos, pelos projetos
sociais.
A autora Carvalho (2001) afirma que:
“uma pedagogia emancipatória põe acento nas fortalezas dos cidadãos
usuários dos programas e não mais, tão-somente, em suas
vulnerabilidades. Potencializa talentos, desenvolve a autonomia e
fortalece vínculos relacionais capazes de assegurar inclusão social.
Considerações Finais
Este artigo teve a intencionalidade de
mostrar que a elaboração de um projeto social é fundamental para a
inclusão social e a gestão de instituições não-formais. E, o objetivo
destas instituições é estar auxiliando os sujeitos em estado de
vulnerabilidade social, como um meio de estar sendo incluídos na
sociedade, através da educação não-formal, ou seja, educação social,
auxiliando no desenvolvimento pessoal desses sujeitos como autonomia,
auto-estima, auxiliar nas relações sociais e individuais, através da
inserção da cultura e capacitações para o mundo do trabalho. Foi focado a
importância que as empresas privadas possuem para a implementação
desses projetos, através da responsabilidade social, financiando e sendo
parceira dos mesmos.
Enfatizou-se também neste artigo, a
gestão desses projetos sociais, como sendo de suma importância para que
os mesmos possam realmente cumprir seu objetivo, que é auxiliar as
comunidades para inserção dos indivíduos no mercado de trabalho e na
sociedade como um todo. Mostrou-se a importância desse gestor ser um
pedagogo, por sua atuação em equipes, de forma a ter uma visão
interdisciplinar e que possa capacitar sua equipe de trabalho,
conscientizando-os da importância social – educacional.
Mas o foco principal do artigo, fora
mostrar que um dos profissionais mais aptos para atuar na gestão de
projetos sociais, é o Pedagogo Multimeios e Informática Educativa, pois
tem uma ampla atuação nas três áreas: educação, comunicação e
tecnologia, com habilidades de gestão e orientação,
treinamentos/capacitação e formação de professores. Ainda, é este
profissional quem tem uma visão aberta para implementação de projetos de
inclusão digital e social, pois não atua apenas com tecnologia, mas
sim,na solução de problemas, de forma criativa e objetiva, com grande
habilidade no desenvolvimento e criação de planejamento, visando um
projeto educacional, tanto para educação regular, quanto para educação
não – formal.
O Pedagogo Multimeios, atuando na gestão
de projetos sociais, vai possibilitar uma inclusão digital e social,
para os sujeitos que atuaram nos projetos. Com sua competência de
gerenciamento e coordenação, e com habilidade de estar pesquisando e
descobrindo novos recursos digitais, estando sempre atualizado para o
mundo globalizado.
Referências
Maria do Carmo Aguiar da Cunha Silveira- O Que é Responsabilidade Social Empresarial? <http://www.sfiec.org.br/artigos/social/responsabilidade_social_empresarial.htm >26/02/2003. Acessado (11/10/2007)
INEP – Educação Não – Formal <http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp? te1=122175&te2=122350&te3=37499>Acessado 10/10/2007
Ceroni, Mary Rosane – O perfil do pedagogo para atuação em espaços não – escolares <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid= MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext&tlng=pt> 2006. Acessado em 03/10/2007
FONTE: www.pedagogiaaopedaletra.com